" Que homem é esse,
o de ontem e o de agora,
que pouco sorri ,
que raramente chora ?
Homem fingido,
homem temido,
homem ofendido.
Homem que se diz cor,
homem tingido,
que se quer raça,
que se faz gênero.
Homem que negro se enxerga branco ,
por discriminação.
Homem que branco se diz negro,
por incerteza.
Homem que é feito cota,
por oportunismo.
Homem que não sossega,
que não dá sossego.
Homem não é branco,
não é negro,
nem amarelo.
Homem é apenas homem, não importa a cor, a etnia, sequer preferências, desejos outros.
O tempo, bendito tempo,
nos trará o homem novo,
homem igual,
homem liberto,
homem feliz,
homem amor,
homem paixão.
O homem translúcido há de chegar.
O homem verdade um dia virá. "
BENEDITO FURTADO
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