" Um brinde à nossa importância não para a sociedade e nem para a família, mas umas para as outras.
Precisamos de mulheres à nossa volta.
Amigas, filhas, avós, netas, irmãs, cunhadas, tias, primas.
Somos mais chatas do que os homens, porém , entre uma chatice e outra, somos extremamente solidárias e companheiras de farras e roubadas.
Esquecemos com facilidade as alfinetadas da vida e temos sempre uma boa dica para passar adiante, seja a de um filme imperdível, de uma loja barateira ou de uma receita para esquecer da dieta.
Competitivas ?
Talvez, mas isso não corrompe em nada a nossa predisposição para o afeto, a nossa compreensão dos medos que são comuns a todas, a longevidade dos nossos pactos, o nosso abraço na hora da dor, a nossa delicadeza em momentos difíceis, a nossa humildade para reconhecer quando erramos e a nossa natureza de leoas, capazes de defender não só nossos filhotes, mas os filhotes de todo o bando.
Aprendemos a compartilhar nossas virtudes e pecados e temos uma capacidade infinita para o perdão.
Somos meigas e enérgicas ao mesmo tempo, o que perturba e fascina os que nos rodeiam.
Brigamos muito, é verdade : temos unhas compridas não por acaso.
Em compensação, nascemos com o dom de detectar o sagrado das pequenas coisas, e é por isso que uma amizade iniciada na escola pode completar bodas de ouro e uma empatia inesperada pode estimular confidências nunca feitas.
Amamos os homens , mas casadas, mesmo, somos umas com as outras. "
MARTHA MEDEIROS
Compartilhar post nas redes sociais: